Antigamente a prática de abstinências era bem maior. Não podia comer carne vermelha, fazer festas, gritar, correr, ouvir músicas, falar palavrões, enfim... Total abstinência. Mas hoje, como enxerga-se essa data? Você já parou pra pensar nisso? Em temos de festas, pessoas cantando, ouvindo músicas altíssimas... os tempos mudaram?
Para nos auxiliar nessa questão pedimos a ajuda de dois avós e sua neta, para relatar como era a um tempinho atrás e como o pessoal enxerga essa data hoje.
Quem vai nos ajudar é Caroline Both de 20 anos e seus avós Reinaldo Alberto Both (83 anos) e Wilma Catarina Both (77 anos).
O pensamento dos avós de Caroline é exatamente o que a igreja passa. A sexta-feira é um dia de jejum, descanso, abstinências e até trabalhar é controlado.Contam que durante o dia eram feitas inúmeras orações em família, relembrando Jesus, o que ele passou por nós.
No Almoço? Coisas simples, nada de luxo e nem carne vermelha. Dificilmente comiam peixes, pois na época era uma muito cara.
A crença conta que Jesus morreu por volta das 15h, então nesse momento ocorria a Via Sacra, que era realizada a 6km da residência do senhor Reinaldo e sua esposa Wilma.
Festas? Mas neem pensar! Nada era organizado dentro da quarentena).
“Com o tempo e com a modernidade tudo muda. Mas o que não deve mudar é a palavra de Deus, a crença” contou o casal de avós.
Cada um tem seu modo de pensar e agir, certo? Isso não é diferente na Caroline Both.
Muitos jovens respeitam a sexta-feira santa, mas com certeza essa crença diminuiu bastante. “Um exemplo disso podemos ver na própria igreja. Jovens e crianças não a freqüentam mais como nossos avós, e com isso acabam se desligando dos momentos de fé” relata Carol.
Pelo que ela aprendeu com seus avós, realmente não poderia fazer festas e algo que desrespeitasse a data, maas ela acredita que muitos acabam utilizando o feriado para reunir amigos, fazer festas ou até para fins lucrativos ( bares e casas noturnas).
“Este dia não é de comemoração, mas sim de jejuar para reviver o sofrimento de Cristo. A meu ver, cada pessoa nasce com um Deus dentro de si, mas caberá a ela escolher o melhor caminho pelo qual ira seguir”. Falou Carol.
E você, o que pensa disso?
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