segunda-feira, 5 de abril de 2010

Chegou o Recreio, e agora?

Salvos pelo ‘gongo’, hora do descanso, bater uma bolinha, namorar ou continuar estudando? Você já pensou nas inúmeras possibilidades de aproveitar os vinte minutinhos do seu recreio? Alguns comentam que o tempo é curto, mas outros já acham o suficiente. É apenas um tempo para descanso e para fazer aquela boquinha na cantina. Mas é só isso realmente ou a criatividade pode entrar com tudo nesse espaço de tempo? Estudantes dos ensinos fundamentais e médios conversaram com o Programe-se e revelaram como utilizam seus minutos de descontração nos pátios das escolas. Confira o que a galera do Madre Bárbara e do Castelinho falou.


CASE 1

Nada melhor do que aproveitar o recreio estudando ainda mais. É assim que pensam os estudantes da 8ª série Matheus Ludtke, Gabriel Giovanaz e Lucas Kuhn.Passando pelo menos uma vez por semana na biblioteca da escola, os estudantes buscam mais conhecimentos e procuram refazer algumas atividades que tiveram mais dificuldades. “Ou a gente vem pra biblioteca, ou informática e ás vezes vamos pro pátio conversar um pouco”, revelou o estudante Lucas Kuhn.


CASE 2

Amigos de turmas ou series diferentes sempre procuram se juntar para comentar sobre algumas festas da região. Esse é um dos papos dos amigos Giórdan Chiesa, Pedro Katz, Artur Gasparotto, Marina Beckenkamp e Arthur Nezello. Além de ‘tomar um ar’ e pensar nas provas que estão por vir, eles tratam logo de comentar fatos engraçados e quem sabe marcar uma próxima festa.“Um dos assuntos é festa, mas sempre procuramos juntar os amigos de outras turmas, esse acaba sendo um momento pra colocar os papos em dia” falou a estudante Marina.




CASE 3

Ahhh siiim! Ronda pelos pátios um tal de ‘amor’. Ô sentimento bonito esse!
Pois é, o recreio ás vezes acaba sendo um dos momentos que namorados se encontram. Todos sabem que os 2ºs e 3ºs anos necessitam de um estudo mais dedicado. Por isso os namorados Pedro Henrique Kunzel e Kalana Fagundes Pereira utilizam desse momento de lazer para namorar um pouquinho, mas garantem que isso não influencia nas atividades curriculares. “Por vezes não temos muito tempo para namorar, os estudos são intensos e é reta final. Os 20 minutos acabam sendo pouco, passa rápido.” Comentou Pedro Henrique.



CASE4

Nada melhor que jogar um futebol com amigos, né? Junta 5 pra um lado, 5 pro outro. Um time tira a camisa e o outro vai como está. E melhor ainda quando isso ocorre no recreio da escola. Além de conversar sobre assuntos diversos, os amigos jogam um bolão, ou tentam. “O pior é quando chove, não tem como jogar futebol ou vôlei e muito menos ficar em sala de aula no recreio.” Comentaram os amigos Lucas Eduardo Junge e Jaderson Luiz Henz do 2º ano.



CASE 5

Alguns alunos, além de estudar bastante, já pensam em voltar para as escolas depois do término do 3º ano. As estudantes do Magistério, Barbara Ferreira e Paola Gatelli, já pensam nessa jornada.Barbara sempre procura ajudar as amigas: “Muitas vezes utilizamos o recreio pra trocar conhecimentos na área. Trabalho em uma escola infantil, e sempre procura aplicar o conhecimento lá e trazer muitas coisas pras amigas.”



CASE6

Já se imaginou comandando uma rádio? Pensa isso na hora do recreio, pra todo o colégio escutar! Alunos gravando programas, passando informações sobre educação, tocando as músicas que a galera mais curte ouvir. Parece coisa de novela, mas existe.

O Projeto Rádio Escola é totalmente feito por alunos empenhados. Com programação iniciante 15 minutos antes das aulas, passando saudações e informações, deixam os alunos na expectativa do que virá no recreio.

No período de descanso, a programação da radio volta com tudo. Tudo controlado e comunicado pelos alunos dos 1ºs anos.

Quem estava por lá, no dia em que o Programe-se fez uma visita, eram os alunos José Vinícius Bulle, Tiago Lorenzoni e Lucca Gomes.

O projeto é coordenado pelo professor de educação física e especialista em informação educacional Gunter Wust. O professor indica o blog do projeto ‘conexaocastelo.blogspot.com’ confira lá a programação.



Publicado no PROGRAME-SE edição nº:307, do dia 26/03/2010

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